Página onde publicamos alguns textos curiosos ou interessantes sobre o nosso esporte.
Os maiores eventos do botonismo passam pelo Mundo Botonista. Navegue pelas atrações do canal que revolucionou a forma de se ver o futebol de mesa e elevou a modalidade a um novo patamar de profissionalismo, visibilidade e alcance.
Tem diversas reportagens, podcasts, colunas e crônicas muito interessantes.
Meu nome é Henrique da Cunha Langlois, tenho 42 anos e jogo botão desde os meus 11 anos de idade. Lá vão 30 anos desta que é uma das minhas maiores paixões.
Ao decorrer desse tempo acumulei amigos e desenvolvi meu jogo em diversas regras, regra Unificada, Gaúcha, Dadinho, Paulista 12 toques, Brasileira entre outras.
Observei que entre elas há uma mesma emoção em jogar. Claro que em cada uma há suas peculiaridades. Uma vez perguntado qual é melhor, respondi de pronto, o importante é jogar botão.
Iniciei no Futebol de Mesa no início dos anos 70, em Rosário do Sul, fabricando meus botões com "matéria" colorida derretida em forminhas de quindim (levantadores) ou de leite Ninho (cavadores) em cima de fogão a lenha, e lixadas no piso da área da casa.
Quando vim para Porto Alegre, em 1973, larguei de mão, só voltando a bater uma bolinha em 2005 quando a turma que eu jogava futebol me convidou para um torneio de botão no antigo Petrópole Tênis Clube, no Bairro Petrópolis. Fui o Campão deste torneio, com o Ricardinho de vice. Animados com o sucesso deste torneio, alguns sócios do União (entre eles, eu) propuseram ao clube a fundação de uma Confraria, dentro do espírito de Confrarias do clube. e, em meados de 2005 era criada a Confraria União pelo Futebol de Mesa, inicialmente na Sede Alto Petrópolis, depois na Sede Moinhos de Vento, onde joguei até 2014.
No final do ano de 2014, passei a fazer parte da Zona Sul Futmesa, entidade que tive o prazer de ser um dos fundadores, e onde estou até hoje.
Quando eu tinha uns 10 anos de idade aprendi a “jogar botão”, forma comumente utilizada quando nos referíamos ao Futebol de Mesa.
Botões fabricados especialmente para o jogo, além de incomuns, eram muito caros para mim! A saída era a utilização de “botões” de roupas – literalmente! Assim, meus primeiros “atletas” foram obtidos de casacões dos pais, avós e tios! Mas eles eram insuficientes e por isso passei a derreter plástico colorido em forminhas improvisadas, depois lixados para ganharem os ângulos que permitiam fazer a bola subir quando dos chutes a gol com pequenos botões de camisas como “bolinhas”. Vez por outra, conseguia incluir no “plantel” alguns botões feitos de osso! Os distintivos eram “figurinhas de passar” e as escalações obtidas a partir de recortes de jornais e revistas com os nomes de jogadores de futebol reais!
Depois de algum tempo, a vida passou a me impor compromissos que impediram a continuidade do esporte. Somente em meados de 2015, depois de aposentado, foi que me associei à Zona Sul Futmesa e, desde então, pude me integrar a uma turma muito legal de aficionados que faz do Futebol de Mesa seu principal esporte, reacendendo em mim aquela antiga paixão por uma atividade lúdica que estimula o que de melhor as pessoas têm: o respeito, a lealdade, a cordialidade e, especialmente, a amizade.
Meu nome é Carlos Mário Pereira da Silva e sou filiado a Zona Sul Futmesa desde 2014, tendo iniciado em 1999, quando criamos a primeira versão da Zona Sul, jogando a regra gaúcha.
Engenheiro Civil, natural de Porto Alegre, torcedor do Fluminense RJ e Colorado nas horas vagas. Botonista desde sempre. Uma paixão que se renova.